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II Flipriá. O escritor e as novas tecnologias: ChatGPT

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Carlos Alexandre e Ron Perlim O escritor Ron Perlim participou no dia 26 de outubro de 2023 de uma mesa de debates na II Flipriá (Festa Literária de Propriá). A mesa foi composta pelo autor e por Carlos Alexandre, escritor e presidente da Academia Gloriense de Letras. A mesa foi mediada por Renison Félix, Secretaria Municipal de Cultura, Juventude e Desportos de Propriá, Sergipe. Carlos Alexandre, Ron Perlim e Reninson Félix Auditório da AABB O tema debatido foi: O escritor e as novas tecnologias. ChatGPT .  Em sua fala, Ron Perlim deixou claro que os escritores não devem temer o  chat, nem ignorá-lo; mas ser capaz de tirar proveito dessa ferramenta. Para ele, é um nova forma de busca organizada de conteúdos com amplas  possibilidades se o usuário for capaz de produzir sentenças corretas e adequadas para o que se pretende. Auditório da AABB

Alô, Princesa do São Francisco (Poesia)

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Propriá do São Francisco continua linda Propriá do Velho Chico continua sendo a Princesinha de Sergipe, Urubu de Baixo Alô, alô, Bairro América Aquele abraço Alô torcida do América Aquele abraço Alô, alô, Opará Aquele abraço Alô, alô, Propriá Aquele abraço Bom Jesus dos Navegantes continua sendo Principal atração turística que encanta a massa Juntando gente fina, por onde ele passa  Continua alimentando a fé de um povo guerreiro Alô, alô, gente fina  Povo guerreiro Alô, alô, Santo Antônio Nosso padroeiro  Alô, alô, seu Pimpolho Velho palhaço Alô, alô, Dona Rosinha Aquele abraço Alô, moça da favela Aquele abraço Todo mundo da Capela Aquele abraço Todo mês de fevereiro Aniversário Alô Filarmônica Santo Antônio Aquele abraço Meu caminho pelo mundo Eu mesmo traço Meu Sergipe já me deu Ginga e compasso Quem sabe de mim sou eu Aquele abraço Pra você que me esqueceu Aquele abraço Alô, Princesa do Francisco Aquele abraço Todo povo ribeirinho Aquele abraço. (Poema-paródia da música “Aquele abra

Lançamento do livro Chico, o Velho. Cedro de São João. Sergipe

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Dia 02 de dezembro de 2023. O escritor Ron Perlim esteve presente no Centro de Cultura Maria Conceição Nunes, localizado na cidade de Cedro de São João, Sergipe para a noite de lançamento da 2ª reimpressão do livro Chico, o Velho  e um bate-papo com o professor de História e pesquisador Eribaldo Vieira de Melo (Badinho). Marcléa O. R. de Lima A abertura do evento foi feito pela a esposa do autor, Marcléa O. R. de Lima que leu uma nota biográfica de Ron Perlim, convidando-o para fazer parte do bate-papo e em seguida o professor Badinho.  Ron Perllim e Badinho O bate-papo iniciou com a pergunta sobre quando o escritor teve gosto pela leitura.  Ron Perlim disse que, por ter quebrado o braço e não poder estar como amigos fazendo travessuras, passa a maior parte do tempo em casaa e por isso, lia bastante; mas o livro que o marcou foi o Caso da Borboleta Atíria, de  Lúcia Machado de Almeida. Depois dessa leitura, não parou mais. O autor também discorreu sobre outros livros de sua autoria e a

A comida preferida dos orixás

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  Nina Horta Você sabia que no candomblé (a religião trazida pelos africanos iorubas e praticada até pelos descendentes), cada orixá ou divindades tem seu prato preferido? Veja suas preferências: EXU – recebe o padê, que consiste em farofa, pipoca, feijão, inhame, mel, gim, azeite de dendê e aguardente. OGUM – xinxim, feijoada, acarajé e milho branco. OXALÁ – arroz, arroz pilado, mel e milho branco sem tempero. OXÓSSI – milho branco e amarelo, acaçá, coco, peixe de escamas, arroz, feijão, e mel de milho. OSAAIM – milho branco e vermelho, acaçá, arroz, feijão, farofa e azeite de dendê. OXUMARÉ – comidas secas, milho branco, acarajé, coco, mel, feijão, dendê e ovos. OMULU – muito dendê e pipocas. XANGÔ – quiabo com camarão seco e dendê, arroz, feijão e farofa. OXUM – feijão fradinho, ovos, mel, milho branco. IANSÃ – milho branco, arroz, feijão, acarajé e dendê. OBÁ – ovos, acarajé, farofa de dendê. NANÃ – milho branco

A Carne mais barata do Brasil

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( Pobres e os ossos. Por Duke .) Dormi de barriga vazia  e acordei com fome.  Levantei e fui até a cozinha;  procurei por comida no armário…  estava vazio,  Abri a geladeira, não tinha nada  Só gelo, só gelo.  Decidi sair e fui até o comércio  Saí de mãos vazias,  Igual eu vim ao mundo,  De mãos abanando.  Eu passei pela rua do açougue  e vi escrito em letras grandes  "A carne mais barata do mercado é a carne pobre"  Uma paráfrase, uma paródia?  Não consegui lembrar;  Estava faminto, tremendo  Nervoso, já quase desmaiando.  Mas fiquei surpreso com a fila de gente  Pensei: Esse povo todo pra comprar carne?  Eu estava enganado. Eles não foram comprar,  Foram pedir, assim como eu;  Estavam famintos, passando mal  Estavam envergonhados, constrangidos;  Mas a fome que é obscena  Já dizia um pensador...   Se era pra eu sentir vergonha, não senti;  Diante de tanta gente na mesma desgraça  Eu senti foi medo e quase caí em desespero  E se não sobrar pra mim?  E se não sobrar pra mim?

Discurso, História, Ideologia e sua relação com a linguagem

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Em seu livro Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos, (2015); Eni P. Orlandi, nas primeiras páginas, apresenta reflexões acerca da linguagem, além disso, efetua observações no que se refere aos impactos que os fatores externos (sociais) podem gerar para o discurso. Somos seres complexos e falhos por natureza, consequentemente, a linguagem, assim como nós, está sujeita a equívocos. Como estamos inseridos em uma sociedade composta por diversos indivíduos, iremos nos deparar não só com diferenças culturais, inclusive, variadas formas de pensar, mas também com semelhanças; com histórias e ideologias, com outros. Podemos notar ou não, mas temos uma forte ligação com a linguagem, uma vez que fazemos parte dela e ela de nós. Logo, se pensarmos em neutralidade numa sociedade tão diversificada com indivíduos que estão inseridos na história e também são interpelados pela ideologia, iremos notar uma demarcação ou até mesmo uma tendência pessoal de significar o mundo e isso se mostra na li

Série de poemas intimistas em alusão ao Setembro Amarelo

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  Preocupados com a campanha nacional de prevenção ao suicídio, nós do blog Ron Perlim publicamos uma série de poemas intimistas, de autoria do escritor e poeta propriaense Cleno Vieira, em que são trabalhados diversas temáticas sentimentais propícias ao que prega a campanha. Ei-los: Bifurcação Separando o tempo da jornada, Fico eu extenuado, exaurido, acabado A poeira do caminho imenso Suja-me os pés nessa estrada. E quebrado, vou chorando do nada Caminhando sem direção, E assim vou percebendo Que ela me chama à vida. Ergo-me, firme e com esperança Em busca de uma solução Um destino a ser seguido Aquele que vem da alma Na clareza do coração. Mar vazio Ondas do mar Atlântico, Tudo está vazio, Para onde corre este mar? O mar que recebe o rio. Onde ela estará? Ela, por quem choro e riu, Sei que tudo cheio estará Quando voltar a ver seu brilho. Submersos Submersos na realidade densa Assim são os destinos que a vida dispensa Pessoas comuns, buscando o seu lugar Num vasto oceano a navegar